Sim, eu tenho o direito, não creio mais
Eu sei que não é sobre o amanhã
Sei também que não é sobre o que vem depois
Eu tenho o direito de não acreditar
No pior ou no melhor que existe
Tenho o direito de cair e levantar
O direito de desacreditar na vida
Fé, eu deixei de crer, de querer e de viver
Confiança, eu não confio mais, não acredito mais
Esperança, deixei de esperar, de lutar e esperançar
Sim, eu tenho o direito, de não querer ver
De não querer mais colorir, sorrir e existir
Tenho o direito de ser estranho e insensato
Pois já me encheu o saco lutar para viver
Lutar para ver, para respirar, para amar
Me cansei de lutar pelo perdão
De ouvir meu coração
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