A gente cai
Fica no chão
Se arrasta
Enfrenta a guerra
Sangra pela batalha
Entre contradições
E violência
A gente vive a demência
De quem devia ser lucidez
Entre sonhos e promessas
Quem vence é burgues
O pobre só tenta
Enquanto a chapa esquenta
A gente fica dentro da briga
Matando um leão por dia
Enquanto convive com as armas
Passa a vida fugindo das balas
Assiste em silêncio a desgraça
Enquanto vive a própria tribulação
Do alto do querer
A gente não se dobra
Escala degraus
Se reafirma gente
Usando o rancor
De quem nos faz mal.
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