Não me dobrei para o opressor
Não caí de joelhos perante a dor
Não me dobro para nada
Psicológico perturbado
Pânico, medo e rancor
No preto e branco da vida
Eu engoli a seco o veneno
Comi o pão que o diabo amassou
Enquanto caminhava pelas brasas
Sem fraquejar eu mudei
Fiz mutação, troquei de pele
Deixei lá trás o que me trouxe aqui
Beirando a loucura, insanidade
Eu fiz das minhas tragédias trampolins
Abracei os espinhos
E semeie flor
Não me dobrei
Caí e levantei
Não me dobrei
Chorei e sequei
Não me dobrei
Do ódio ao amor.


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