CARA PÁLIDA

By Tiago Ferreira - 23.9.18

Não temo
Não devo
Não espero
Menos que valor
Não quero menos
Daquilo que é meu
Pelo direito de quem
Sobreviveu aos tiros
De quem lida com os risinhos

Não temo
Não devo
Não espero
Menos que reconhecimento
O meu espaço é esse
Então sai da minha frente
Porque vou passar por cima
De qualquer um que tente

Tirar de mim o meu direito
De falar, de andar e de pensar
Seus merdas, dói não ser bom?
Pega seu rancor e vai chorar
Eu sorrio daqui, enquanto vejo
O seu racismo ridicularizar
Sua cara pálida.


Artur Cacossi

"SETEMBRO POÉTICO" - PORQUE A POESIA FAZ SUA PARTE! - POST 13

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