Estamos em constante absorção, em atenção ininterrupta sobre tudo que nos rodeia. Estamos sempre buscando as investidas do mal, traçando uma rota segura para evitar possíveis armadilhas, para conseguir vislumbrar em segurança o nascer do novo dia. Estamos dispostos a naturalizar o medo tornando-o uma arma razoavelmente eficaz contra aquilo que se esconde no desconhecido. Mas, se pararmos para analisar, aquilo que não conhecemos não possui grandes chances de se mesclar ao que somos e/ou seremos amanhã?
Em Construção de mim¹, Naiara Pereira nos chama a atenção para a percepção que obtemos de nós diante das pequenitudes e grandezas da vida, do cotidiano e das construções que projetamos para aquilo que nos tornaremos amanhã. Estamos habituados a cultivar o crescer com base em experiências e vivências que podem se basear em expectativas que necessitam de outrem para serem validadas. Com o passar do tempo deixamos de lado a serenidade do aprender para compor imposições que a coragem exige para que sejamos capazes de desfazer o que precisa ser desfeito em nossa natureza. Vamos perdendo a noção de crescimento com base em processos naturais, processos necessários, processos que nem sempre precisam ser justificados. Naiara Pereira nos chama a atenção para as causas que precisam de fato serem ouvidas, experienciadas e valorizadas em nossa busca pelo florescer.
CONSTRUÇÃO DE MIM - NAIARA PEREIRAHá quem diga que é preciso
Correr para alcançar,
A vida precisa de pausas
Para amar.
Não é preciso pressa para ser,
Nem tampouco correr para ter.
O coração precisa de pausas
Para um fruta do pé apanhar.
Não tenha azáfama de mudar
Mas tenha coragem para se amar.
A tempestade não vem para te fazer parar
Mas para lhe ensinar a dançar.
Respira fundo,
Aquieta a alma.
Você conseguirá silenciar seus medos,
Realizar seus sonhos.
Sorria.
O verbo que te faz é AMAR.
Avante! Avante!
A esperança lhe convida para FLORIR.
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