
Como a vida não se baseia apenas naquilo que se apresenta como beleza, também chamamos a desconstrução para remodelar os traços que caracterizam nossa escrita, nossa habilidade em escrever histórias. Ser autor do seu próprio caminho é saber que nem tudo sairá como o planejado, que senhos serão enterrados, que expectativas serão frustradas e que nem sempre haverá esperança para modelar sorrisos. A estética da vida é baseada em estações, e isso que se mostra como belo. A beleza é subjetiva, assim como a dor. A dor é uma das sensações mais subjetivas que existe no planeta terra e é imune ao tempo que decorre engessado. Nem só de cores se constrói um jardim, nem só de flores se constitui um jardim, mas é essencial que todo jardim tenha um jardineiro.
Memorável a lembrança de fazer a jardinagem da estética da história escrita - é orgulho que devemos sustentar. Florescer e murchar nem ciclo que determina mudanças e novas possibilidades de ser, de ver, de sentir, de agir e de permanecer. É a analogia que mais dialoga com a vida: estações do ano.
0 comentários