SÉRIE FOTOGRÁFICA: SINGELA ARTE SACRA

By Tiago Ferreira - 26.12.15

Singela Arte Sacra

Senhoras e senhores, compartilho hoje o segundo post dessa série fotográfica que visa a valorização monumental de capelas e igrejas que dispensam apresentações.

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Essa capela foi a última que capturei. Ela foi especial pois fica na extremidade de um bairro que marcou minha infância e a infância do meu pai.

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Sessenta anos. São mais de seis decênios em pé sobrevivendo a ação do tempo e a ação do homem. Hoje ela não funciona mais, mas foi palco de diversos acontecimentos religiosos e ainda é marcante na memória de todos. Ela não está abandonada, mas está ainda mais singela e especial.

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Tradicional. Também está ali há anos e as festividades do bairro são abrigadas por ela.

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Na beira da estrada, a simpatia dela é notória e sua simplicidade é mais única do que todas as outras.


Para a realização dessa série tenho considerado a história de vida do meu pai e dos moradores de um bairro e/ou cidade como principal trabalho de valorização monumental. Falei na primeira postagem sobre politicas de preservação e para entendermos melhor esse processo eu trouxe um trecho retirado do projeto "Resgate Cultural: As Nove Maravilhas de Bragança Paulista" desenvolvido em 2013 pelo Portal Jovens Historiadores: "O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) explica que“tombamento é um ato administrativo realizado pelo Poder Público, nos níveis federal, estadual ou municipal. Os tombamentos federais são responsabilidade do IPHAN e começam pelo pedido de abertura do processo, por iniciativa de qualquer cidadão ou instituição pública. O objetivo é preservar bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo a destruição e/ou descaracterização de tais bens..." Certo. Vimos e entendemos esse processo, mas, como todos já sabem, trabalhei com ações de valorização monumental no PJH e tenho uma opinião formada sobre esse assunto.
No Brasil, politicas de preservação ainda não são eficientes e concretas, mas não podemos generalizar. Em São Paulo, uma grande metrópole que recebe olhares do mundo, alguns monumentos recebem os cuidados e a atenção merecida, mas até onde somente as políticas de preservação devem ser responsáveis pela integridade dos monumentos?

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