Mudaram tudo de lugar
Agora o céu é cinza
E a noite me faz congelar
A grama é coberta de gelo
E o vento cortante rasga
Minha alma em muitos pedaços
Eu que sempre tive pressa
De crescer e de caminhar
Hoje caminho lentamente
Apreciando cada novo detalhe
Cada nova cena ou cada novo olhar
Por isso estou aqui congelado
Pois parei para apreciar
Uma obra da vida e quando percebi
Tudo tinha mudado de lugar
Agora sou objeto em cena
Coisa em desuso
Pessoa inteligente
Ser passageiro
Água quente
Cachecol
Coração petrificado
Olhar caído
E pés descalços.
Entre a distopia e a cura: protagonismo nipo-brasileiro em “Tempos
Amarelos”, de Verônica Yamada
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Produtividade ininterrupta, obsessão por aumento de performance e uma
rotina sem sentido e sem afeto. Poderíamos estar falando…
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Há 16 horas
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