
Antes que eu percebesse, já era autenticamente eu
Sem formas ou traços predefinidos
Sem máscaras ou mentiras
Sem dramas ou fantasias
Quando eu vi me vi, não consegui descobrir
A qual tribo eu me adequava
A qual época minha moda pertencia
Ou qual época havia criado meu corte de cabelo
Quando me senti descolado
Me senti bem e feliz
Não lamentei ou esbravejei
Só sorri e agradeci
Por amar ser eu em todas as minhas formas
Não me preocupei em mudar por ninguém
Por amar ser diferente
É que justamente incomodo tanta gente
Demorei, mas me aceitei
Tardei, mas me valorizei
Adiei, mas gostei de me ver no espelho
Delonguei, mas me convenci de ser eu.
“Ressuscitar mamutes”: romance de Silvana Tavano, um dos mais prestigiados
do ano, mistura literatura, ciência, tempo e memória
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Em Ressuscitar mamutes, publicado pela Autêntica Contemporânea, Silvana
Tavano constrói uma ponte entre literatura, ciência, tempo e memória.…
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