Antes que eu percebesse, já era autenticamente eu
Sem formas ou traços predefinidos
Sem máscaras ou mentiras
Sem dramas ou fantasias
Quando eu vi me vi, não consegui descobrir
A qual tribo eu me adequava
A qual época minha moda pertencia
Ou qual época havia criado meu corte de cabelo
Quando me senti descolado
Me senti bem e feliz
Não lamentei ou esbravejei
Só sorri e agradeci
Por amar ser eu em todas as minhas formas
Não me preocupei em mudar por ninguém
Por amar ser diferente
É que justamente incomodo tanta gente
Demorei, mas me aceitei
Tardei, mas me valorizei
Adiei, mas gostei de me ver no espelho
Delonguei, mas me convenci de ser eu.
“Trilogia Kafka”: espetáculos do grupo Garagem 21 refletem o teatro como
espelho da violência estrutural
-
A peça apresenta três textos curtos do escritor tcheco Franz Kafka
(1883-1924). “Um Artista da Fome”, que conta…
O post “Trilogia Kafka”: espetáculos do ...
Há 55 minutos
0 comentários