Eu primeiro quis me conhecer
Para conseguir me aceitar
Mas não consegui fazer com que me aceitassem
Se ser simplesmente eu é um problema
Eu pretendo ser cada vez mais um pouco de mim
E, pra ajudar, joguei no ar um pouco mais de essência de mim
Eu quis convencer a todos de que sou normal
- Ou um pouco anormal -
E que sempre fui gente como qualquer outra gente
Mas cansei de me mostrar ou de me chatear
Posso usar qualquer titulo que me derem
Ou simplesmente posso seguir sendo eu.
“Quem está falando na minha cabeça”, de Thaisa Clapham: na contramão do
barulho contemporâneo
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Possivelmente, a mente de todos nós seja barulhenta. Talvez tenhamos um
narrador(a) mental o qual dita, incessantemente, o…
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