
Não perecer também é sinônimo de luta, mesmo que essa seja nossa condição de vida. A gente está o tempo todo estancando o sangue de feridas abertas no cotidiano, mas não são feridas estancadas que falam por nós quando revisamos nossa história. Tenho tomado a palavra sobrevivência como uma provocação pessoal, pois estamos juntes tempo o suficiente para que eu deseje o viver. Sobre o viver eu tenho as minhas próprias considerações e elas são categóricas em ponderar a respeito de todos os critérios de qualidade que precisam ser manejados diariamente. Por que não simplesmente viver?
No meu caso - minha percepção - estou gerenciando conflitos o suficiente para mergulhar na sobrevivência como aconchego e segurança. Estou dando o máximo de mim para o máximo de coisas que demandam performances. Esses dias me cobrei sobre o mínimo, onde estava o mínimo de mim? Sem parece arrogante e/ou prepotente, eu sempre estou performando o máximo. Talvez isso esteja atrelado com a necessidade constante de sobreviver. Quem quer sobreviver precisa explorar o máximo da sua existência, sem sequer cogitar não entregar ao mundo o direito de questionar o respirar. Discordo da visão de qualidade pautada em alta performance, pois posso dentro do meu cansaço, fluindo na minha vivência, dar o mínimo de mim para existir.
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