
O ódio é sobre mim ou sobre vocês?
Diz o sentido de ter cultivado tanto rancor
Onde foi parar o sentido da raiva?
Hoje só odeiam por prazer
E se o foco da fúria ainda sou eu
Por que não acabar logo com isso?
Se o sentido do mal estar
Está no meu viver
Então me diz a razão de ser eu
O motivo de tanta atenção
Olha bem lá fundo, procure
Veja que tem motivos de sobra
Para me querer todo o mal do mundo
E se eu realmente tenho culpa no cartório
Onde foi parar a justiça?
Ainda caminho impune
E se eu for de fato inocente?
O que cêis fariam?
Me amariam depois de anos de ódio?
Fingiríamos que nunca existiu desprezo?
Desprezado fui eu por quem amei
Enquanto era fielmente odiado
Semeava o sentir que contrariava
As razões du cêis
De todo modo,
Ninguém nunca sai impune
E mesmo que inocente ou culpado
Ainda espero em pé
Ver cada ação provocada pela raiva
Não poder ser justificada
E ser transformada em arma
Apontada pro cêis.
0 comentários